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A gente fala tanto de criatividade como se fosse um dom raro, desses que só nascem em gênios excêntricos ou publicitários premiados. Mas será mesmo que criatividade é uma entidade divina que visita só quem tem o cérebro em espiral? Ou será que dá pra criar a tal da criatividade?

Spoiler: dá, sim. E talvez nem seja tão glamouroso assim.

A tal ideia brilhante geralmente não nasce no banho, nem num insight místico no meio da madrugada. Criatividade é construção. E como toda construção, exige material. Repertório, referências, vivências, tentativas, erros e um pouco de tédio também.

O ponto de partida? Curiosidade.

Criar algo novo parte de observar o velho com outros olhos. É por isso que quem tem olhar atento, quem se permite experimentar o que não domina, quem junta um meme com uma música antiga e uma memória de infância, sai na frente. Criatividade é mais sobre conexão do que sobre invenção.

E dá pra treinar? Totalmente.
Criatividade se alimenta de pequenas práticas:

  • Trocar o caminho de casa.
  • Assistir a um filme de um gênero que você normalmente torceria o nariz.
  • Conversar com gente que vive realidades diferentes da sua.
  • Ter um bloco de anotações (físico ou digital) para registrar tudo aquilo que parece meio inútil até deixar de ser.

Criar não é mágica. É exercício.
E quem cria muito, erra bastante também e tudo bem. Tem erro que vira tendência, e tentativa que vira estilo. O importante é continuar alimentando a máquina.

Então, da próxima vez que pensar "eu não sou criativa", troca o pensamento por "o que eu ainda não tentei?". A criatividade, às vezes, só está entediada esperando você sair do piloto automático.

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