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Você já realizou um sonho que parecia distante demais? Aquele que você guardou em silêncio por medo de parecer bobo, impossível ou grande demais para a sua realidade?

Realizar um sonho vai muito além do momento em que ele acontece. Tem a ver com a coragem de dizer em voz alta o que o coração quer, mesmo quando tudo à volta parece sugerir o contrário.

A gente cresce ouvindo que precisa ser pé no chão, mas a verdade é que os pés precisam tocar o chão só para que a gente possa ganhar impulso. Sonhar é um movimento de dentro pra fora. É como se a gente desenhasse no papel o que quer viver, e o universo ou a gente mesma, com esforço, paciência e intenção, desse um jeito de colorir aquilo tudo.

Mas a vida adulta, as responsabilidades e os medos fazem a gente esquecer. Fazem parecer que sonhar é perda de tempo. Que é melhor se conformar. Que isso não é para mim.

Só que é.

Quando você realiza um sonho, por menor que seja, você não está apenas conquistando algo. Você está se lembrando de quem é, do que te move e do quanto pode ser potente viver a vida com intenção. É um ato de amor-próprio. De presença. De identidade.

E o mais bonito: um sonho realizado inspira outros sonhos, seus e de quem caminha ao seu lado.

Seja tirar do papel aquela viagem que você sempre adiou, seja abrir um negócio, escrever um livro, mudar de cidade, ou até usar uma roupa que antes parecia ousada demais para você. Tudo isso é você dizendo sim para sua própria história.

Então, se hoje você sente saudade de sonhar, talvez seja hora de resgatar uma vontade antiga. Ou de criar uma nova. E lembrar: você não precisa da permissão de ninguém para começar. Só da sua.

Porque sonhar não é fugir da realidade. É escolher vivê-la com mais verdade.