Esqueça a imagem ultrapassada de ternos sem graça ou o velho combo blazer preto + camisa branca. A nova mulher do escritório ou melhor, do comando, tem um nome, uma presença e um estilo: ela é a corporate baddie.
Essa estética, que vem ganhando força nas redes sociais (e fora delas), é a tradução visual da mulher que ocupa espaços de poder sem abrir mão da personalidade. Aqui, alfaiataria encontra sensualidade sutil, atitude se mistura com elegância e o dresscode corporativo ganha novas camadas, mais interessantes e menos óbvias.
A tradução do poder: mais que roupa, uma postura
Ser uma corporate baddie não é só vestir peças bem cortadas, é saber como usá-las. O blazer oversized com ombreiras marcadas, a calça de cintura alta impecável, o salto fino, o cabelo milimetricamente alinhado. Cada escolha comunica algo. E esse algo é: “eu sei o que estou fazendo”.
Não estamos falando de um uniforme, mas sim de uma estética que carrega segurança, controle e estilo em igual medida. A paleta tende aos tons neutros e escuros, preto, cinza, branco, bege e azul-marinho, com aparições estratégicas de cores intensas, como o vermelho ou o vinho, para mostrar quem manda.
Minimalismo com impacto
O segredo está nos detalhes. A maquiagem é clean, mas marcada por um delineado afiado. Os acessórios são pontuais, mas sempre de presença. A bolsa? Estruturada. O perfume? Inesquecível. Tudo nela diz profissional, mas também irreverente, chique e atenta.
A estética corporate baddie se alimenta da mistura: a camisa social que vira cropped, o terninho clássico usado com top de seda, a alfaiataria combinada com óculos de sol imponentes. É o equilíbrio entre o profissional e o fashionista, o boardroom e o street style.
O que essa estética revela sobre o momento atual?
A popularização dessa estética não é à toa. Ela surge num momento em que mais mulheres estão assumindo cargos de liderança, criando seus próprios negócios e sendo protagonistas das próprias histórias. O visual segue a mesma linha: não se encaixa em moldes antiquados, não quer agradar ninguém além de si mesma.
No feed, ela inspira. Ao vivo, ela impõe respeito. É o reflexo de uma geração que não aceita mais separar poder de estilo, inteligência de beleza, seriedade de autenticidade.
Inspiração em movimento
Na prática, adotar esse visual pode começar com poucas peças: um blazer estruturado, uma pantalona de alfaiataria, um scarpin confortável e um batom que você ama. O resto vem com o tempo e com a confiança que essa estética naturalmente alimenta.
Se vestir como uma corporate baddie não é sobre ter um cargo. É sobre ter presença. E isso, a gente sabe: começa por dentro.
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