Elas surgem como ondas. Uma hora Ă© o rosa millennial, depois o verde-bottega, logo vem o coquette, o old money, o balletcore. Basta uma olhada rĂĄpida no feed e jĂĄ somos bombardeadas por uma nova estĂ©tica que promete revolucionar o jeito de vestir. Mas fica a pergunta: serĂĄ que a gente precisa mesmo seguir todas as tendĂȘncias?
A resposta Ă© simples: nĂŁo. Mas entender o porquĂȘ Ă© o que faz toda a diferença.
Moda nĂŁo Ă© checklist
Seguir tendĂȘncias como se fossem itens de uma lista a serem comprados e incorporados no armĂĄrio pode transformar o prazer de se vestir em uma tarefa exaustiva. A moda, no seu melhor estado, Ă© sobre expressĂŁo. Sobre contar, em tecidos e texturas, um pouco de quem somos, de onde viemos e atĂ© para onde queremos ir.
Claro, as tendĂȘncias tĂȘm seu papel: elas apontam caminhos, refletem comportamentos sociais e oferecem novas possibilidades. Mas o que muita gente esquece Ă© que elas sĂŁo opçÔes, nĂŁo obrigaçÔes.
Estilo prĂłprio nĂŁo expira
Estar antenada com o que estĂĄ em alta nĂŁo te obriga a abandonar peças que vocĂȘ ama ou que funcionam para o seu corpo, sua rotina e sua personalidade. Pelo contrĂĄrio: reconhecer o que faz sentido para vocĂȘ Ă© um ato de autoconhecimento e de liberdade estĂ©tica.
Aliås, o que tem mais estilo do que alguém que sabe sustentar o próprio visual, mesmo que ele esteja à margem do que o algoritmo estå promovendo no momento?
Curadoria pessoal: a tendĂȘncia mais eterna de todas
VocĂȘ pode atĂ© gostar de um ou outro toque trendy, como inserir uma peça metalizada no look ou experimentar um acessĂłrio que virou febre, mas isso nĂŁo precisa virar regra nem consumo desenfreado.
Faça das tendĂȘncias uma curadoria: pegue o que conversa com vocĂȘ, descarte o que nĂŁo tem nada a ver. Misture com o que jĂĄ tem. Reinvente. Inove dentro do seu universo.
Porque o que realmente estĂĄ sempre em alta Ă© vestir-se com verdade.
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